sexta-feira, 8 de maio de 2020

Ideias para o pós-pandemia - parte 1

Independente do que aconteça com o Presidente da República (impeachment ou seja o que for), o Brasil sairá da pandemia arrasado financeiramente e dividido politicamente. E, acima de tudo, precisando de projetos urgentes para reativar a economia,
Abro aqui um debate sobre o assunto, colocando, desde já, alguns projetos e mudanças que, na minha visão, podem ser bem interessantes.
O primeiro seria o da legalização dos cassinos e jogos.
Parece incrível, mas dos 193 países membros da ONU, apenas 37 proibem jogos de azar. E o Brasil é um deles. Na América Latina são apenas dois; Brasil e Cuba (sem comentários). A lei é de 1946, assinada pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra. Diz a lenda que por pressão da primeira dama, Dona Carmela Dutra que, por sua religiosidade fervorosa, era chamada “Dona Santinha”. A proibição encerrou as atividades de pelo menos dois locais famosos no Brasil todo; o Cassino da Urca e o Quitandinha, em Petrópolis.
Boa parte do potencial turístico do Brasil é desperdiçado pela proibição aos cassinos. A paixão pelo jogo move milhões de pessoas no mundo todo. É claro que existem os viciados, que destroem seu patrimônio em uma noitada, mas esta pequena parcela também existe com relação ao álcool, por exemplo. E, até onde sei, ninguém está pensando em fechar nossas fábricas de cerveja ou vinícolas.
Há estimativas de que o jogo poderia movimentar algo entre 10 e 20 bilhões de dólares anuais no Brasil, e gerar cerca de 100 mil empregos diretos. Antes que alguém questione estes números, vale dizer que a Meca universal do jogo, a cidade de Las Vegas, sozinha, recebeu 29,8 bilhões de dólares de turistas estrangeiros em 2018. E já que falamos em Meca, até mesmo entre os ultra-conservadores países muçulmanos há os que têm jogo legalizado.
Só precisa uma canetada. E pode funcionar muito bem.
No próximo artigo, traremos uma nova idéia. Até lá!

Um comentário:

  1. Eu também sou favorável a legalização dos cassinos. Mas apenas em algumas cidades e com uma fiscalização intensa e com o que for arrecadado dos cassinos sendo direcionado apenas para saúde, educação e saneamento. Mas, com nossos políticos, vai acabar tudo no fundo partidário. rsrsrs.

    ResponderExcluir