terça-feira, 8 de maio de 2012

Duas historinhas rápidas – só prá matar as saudades


Fazia tempo que eu não postava mas, para terminar este período de abstinência, mando logo duas piadinhas que pretendo patentear em breve. No fundo são histórias tristes, porque narram o final de duas amizades... Vamos a elas;
História 1 – a tristeza de ser eternamente vice...
Peço desculpas aos vascaínos (começando pelo meu filho), mas a piada é boa.
Dizem que eram dois amigos de infância, inseparáveis, concordavam em tudo, só que um era vascaíno e o outro rubro-negro.
Depois do mais recente vice-campeonato do Vasco, o flamenguista – que havia assistido ao jogo junto com o amigo – começou a tradicional zoação.
A brincadeira foi ficando pesada, o vascaíno já estava muito irritado e quase partindo prá briga.
Foi aí que o flamenguista resolveu acalmar a situação e falou;
- Tá certo, desculpe, vou parar por aqui. Somos velhos amigos, não vamos brigar por tão pouco...
O vascaíno concordou;
- É isto aí. A nossa amizade em primeiro lugar!
Aí o rubro-negro não resistiu, começou a rir e emendou de primeira;
- A nossa amizade em primeiro lugar... e o Vasco em segundo!
Depois desta, não é necessário dizer que a porrada comeu.
Moral da história; perco o amigo, mas não perco a piada...

História 2; Dona Dilma e os neologismos do lulopetismo
O governo Dilma vai passar à história, entre outras coisas, pela capacidade de inventar palavras e expressões novas.
Depois do insuportável “Presidenta”, agora estamos sendo informados que no Brasil não existe mais corrupção, safadeza, desvio de dinheiro; apenas “malfeitos”. Dona Dilma só usa esta palavra; o mensalão foi um “malfeito”, agora o causo do Carlinhos Cachoeira é outro “malfeito”.
Vai daí que dois amigos, um petista fã da Dilma e do Lula e outro desiludido, estavam conversando.
O lulopetista começou a repetir o discurso oficial de que agora o País ia tomar jeito;
- Dilma não tolera corrupção.
O outro balançou a cabeça, descrente;
- É claro. Para ela corrupção não existe; só existe “malfeito”. E sabe porque ela fala assim?
O outro não entendeu a armadilha onde estava se metendo, e apenas balançou a cabeça, negativamente.
- Vou explicar; ela fica fula da vida quando o negócio é “malfeito”, porque aí deixa pistas, a mídia descobre e ela tem que se desgastar vindo a público, tentando explicar o inexplicável. O recado é claro; se querem roubar, que façam "bem feito". Em outras palavras, ela não está exigindo honestidade, mas sim competência na hora de roubar. “Malfeito” ela não tolera!
Obviamente que a conversa – e boa parte da amizade – acabou ali.
Segunda moral; muitas vezes, uma boa piada vale muito mais que uma amizade mais ou menos...

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