quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MAIS UMA VÍTIMA DE "PRECONCEITO". SERÁ MESMO?

Mais uma da série “pequenas coisas que me irritam muito”:
O técnico Cristóvão Borges, que vem fazendo um trabalho altamente questionável no Flamengo, veio a público reclamar que algumas das críticas que tem sofrido teriam “conotação racista”. Sou contra qualquer tipo de preconceito, seja ele racial, sexual, religioso, ou o que for, mas não aguento mais esta postura de “coitadismo” que alguns representantes de supostas minorias prejudicadas adotam em situações de pressão.
No esporte, principalmente, temos um campo em que o preconceito funciona muito pouco. Lembro que Felipão, quando questionado sobre racismo no futebol, disse uma frase que eu nunca esqueci; “olha, dentro de campo não tem nada disto. A única coisa que interessa é se o cara joga bola ou não joga. Se ele é bom, ninguém vai perguntar se ele é branco, preto, amarelo ou verde; todos querem o cara no seu time”. Concordo em gênero, número e grau.
Para não ir muito longe, no meu Grêmio, cuja torcida é sempre citada como racista, estão todos encantados com o trabalho do negro Roger (que substituiu o branco Felipão), principalmente depois dos 5x0 no último grenal (desculpem, mas eu não podia deixar de falar nisto). Enquanto isto, naquele outro time de Porto Alegre, o branco Diego Aguirre foi jogado fora como se fosse um papel higiênico usado, uma atitude grosseira e mesquinha, seja qual for a cor da pele dos envolvidos.
Enfim, futebol ainda é um lugar onde a meritocracia funciona bem (pelo menos dentro do campo). O bom e educado Cristóvão não precisava disto. Ele já está no futebol há tempo mais que suficiente para saber que a regra é esta; ganhou, vai ficando, perdeu, cai fora. Não interessa se é branco, preto, cinza, verde...

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