terça-feira, 6 de setembro de 2016

NEM MÁRTIR, NEM BANDIDA; DILMA FOI APENAS UMA GERENTA INCOMPETENTA

Na onda de radicalização burra e xiita que atravessamos, um dos aspectos quase divertidos (seria cômico, se não fosse trágico), é a briga de adjetivos travada entre os partidários da “Presidenta” deposta e os adversários dela.
Os Dilmistas a chamam de “brilhante”, “carismática”, “revolucionária”; os anti-Dilma respondem com “ladra”, “assassina”, “chefe de quadrilha” e outros que tais.
Pessoal, Dilma não é nada disto. Duvido que tenha se apropriado indevidamente de um centavo que fosse, e neste aspecto seu comportamento difere totalmente da grande maioria dos seus companheiros de partido (vá lá, roubar não é privilégio do PT; ela difere da maioria dos políticos, de todos os partidos, tá bom assim?). Mas, certamente, tinha conhecimento de tudo e deu cobertura aos “malfeitos”, portanto não deixa de ter sua parcela de culpa nesta história. Seu suposto “brilhantismo” é desmentido por seus discursos estapafúrdios, e seu carisma, que ninguém nos ouça, é equivalente ao de um saco de batatas.
Dilma participou de uma tentativa de revolução, uma luta armada em que seu grupo tentava combater a ditadura existente e substitui-la por outra, de orientação diferente. Numa luta armada pessoas morrem, portanto mesmo que seja verdadeira a versão que a coloca como participante de um atentado onde um soldado foi vítima, isto não a torna “assassina”; era uma guerra. No fim das contas, a turma de Dilma perdeu. Simples assim. No máximo podemos louvar sua coragem juvenil em lutar pelo que acreditava.
Na verdade, mesmo, o que fez Dilma cair em desgraça foi sua absoluta incompetência para exercer o cargo que ganhou de presente do “companheiro” Lula. Lula é, sem dúvida, inteligente e carismático, e escolheu Dilma para o que seria o seu “terceiro mandato” em 2010 por falta de opção, uma vez que os quadros mais qualificados do PT já àquela altura estavam enrolados em tenebrosas transações.
Dilma nunca se sentiu à vontade como comandante da economia e da política, sua falta de habilidade e incompetência ficou evidente desde o primeiro dia no emprego, e hoje nem seu criador pensa em defendê-la. Duvido que alguém no próprio PT levante a bandeira de “Dilma 2018”, ainda que seus direitos políticos tenham sido mantidos. Dilma passará à história como a primeira mulher a assumir a Presidência da República, o que seria uma coisa muito boa; infelizmente, também ficará registrada como uma das mais incompetentes figuras a ocupar o nobre cargo.
Aliás, uma boa comparação para o caso dela seria com outra mulher que chegou para marcar época e fez feio; Zélia Cardoso de Mello, ungida, em 1990, pelo então Presidente Collor como a mulher que colocaria a economia do Brasil nos eixos. Zélia seria a mulher mais “empoderada” da história do Brasil até então, se este termo horroroso existisse na época. E o que se lembra dela, hoje? Um desastre na economia, um “caso” rumoroso com outro ministro, depois mulher e ex-mulher do insaciável Chico Anísio e... sumiu.
Otimista que sou, acredito que, assim como depois de Zélia tivemos muitas mulheres de destaque em todos os campos da política e da economia, algum dia vamos ter uma mulher na presidência da República que fará um grande papel. E Dilma será lembrada apenas como a primeira, mas não das mais brilhantes.
E, se não for pedir muito, gostaria que nunca mais alguém ousasse pensar em utilizar a palavra “Presidenta”.

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